A adoção de um cão não resolve o problema do abandono e irresponsabilidade de muitos donos. Mas é um começo e uma nova chance de vida a um dos seres mais fiéis e amigos que existem.
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
Adote um cão!
A adoção de um cão não resolve o problema do abandono e irresponsabilidade de muitos donos. Mas é um começo e uma nova chance de vida a um dos seres mais fiéis e amigos que existem.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Racismo
O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.
Filosofia
O racismo é um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, e, como tal, é uma atitude subjectiva gerada por uma seqüência de mecanismos sociais.
Um grupo social dominante, seja em aspectos econômicos ou numéricos, sente a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razões históricas, possui tradições ou comportamentos diferentes. A partir daí, esse grupo dominante constrói um mito sobre o outro grupo, que pode ser relacionado à crença de superioridade ou de iniqüidade.
Nesse contexto, a falta de análise crítica, a aceitação cega do mito gerado dentro do próprio grupo e a necessidade de continuar ligado ao seu próprio grupo levam à propagação do mito ao longo das gerações. O mito torna-se, a partir de então, parte do “status quo”, fator responsável pela difusão de valores morais como o "certo" e o "errado", o "aceito" e o "não-aceito", o "bom" e o "ruim", entre outros. Esses valores são aceitos sem uma análise onto-axiológica do seu fundamento, propagando-se por influência da coerção social e se sustentando pelo pensamento conformista de que "sempre foi assim".
Finalmente, o mecanismo subliminar da aceitação permite mascarar o prejuízo em que se baseia a discriminação, fornecendo bases axiológicas para a sustentação de um algo maior, de posturas mais radicais, como as atitudes violentas e mesmo criminosas contra membros do outro grupo.
Convém ressaltar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval dos objetos de preconceito na medida que também se satiriza racialmente e/ou consente a prática racista, de uma forma geral. Muitas vezes o racismo é conseqüência de uma educação familiar racista e discriminatória.
História do Racismo
- Ver artigo principal: História do racismo
O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na antiguidade, as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo se aproximava da xenofobia. Na Idade Média, desenvolveu-se o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa.
Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos que, naquela época, era uma forma aceite de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão racial.
No entanto, quando os europeus, no século XIX, começaram a colonizar o Continente Negro e as Américas, encontraram justificações para impor aos povos colonizados as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a ideia errônea de que os negros e os índios eram "raças" inferiores e passaram a aplicar a discriminação com base racial nas suas colônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. Àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio, que exacerbava os sentimentos racistas, tanto por parte dos vencedores, como dos submetidos.
Os casos mais extremos foram a confinação dos índios em reservas e a introdução de leis para instituir a discriminação, como foram os casos das leis de Jim Crow, nos Estados Unidos da América, e do apartheid na África do Sul.
Formas de racismo
Século XIX - explicação "científica"No século XIX houve uma tentativa científica para explicar a superioridade racial através da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur l'inégalité des races humaines (Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas). Nesta obra o autor sustentou que da raça ariana nasceu a aristocracia que dominou a civilização européia e cujos descendentes eram os senhores naturais das outras raças inferiores.
Racismo nos Estados Unidos da América
Nos Estados Unidos da América, o racismo chega a extremos contra os negros, índios, asiáticos e latino-americanos, em especial no sul do país. Até 1965, existiam leis, como as chamadas leis de Jim Crow, que negavam aos cidadãos não-brancos toda uma série de direitos. Além disso, muitos negros foram linchados e queimados vivos sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem punidos, principalmente pelos membros de uma organização, a Ku Klux Klan, que defendia a “supremacia branca”. Essa organização-seita ainda existe naquele país, alegadamente para defender a liberdade de expressão e liberdade de ofensa daquele grupo social.
Estes factos levaram a movimentos racistas por parte dos negros, como o "Black Power" (em português, “Poder Negro”) e a organização "Nation of Islam", a que pertenceu Malcolm X, e o reaparecimento de movimentos intitulados de sociedades secretas asiáticas na Ásia.
O nazismo
Em 1899, o inglês Houston Stewart Chamberlain, chamado de O antropólogo do Kaiser, publicou na Alemanha a obra Die Grundlagen des neunzehnten Jahrhunderts (Os fundamentos do século XIX). Esta obra trouxe o mito da raça ariana novamente e identificou-a com o povo alemão.
Alfred Rosenberg também criou obras que reforçaram a teoria da superioridade racial. Estas foram aproveitadas pelo programa político do nazismo visando à unificação dos alemães utilizando a identificação dos traços raciais específicos do povo dos senhores. Como a raça alemã era bastante miscigenada, isto é, não havia uma normalidade de traços fisionômicos, criaram-se então raças inimigas, fazendo desta forma surgir um sentimento de hostilidade e aversão dirigido a pessoas e coisas estrangeiras. Desta forma, os nazistas usaram da xenofobia associada ao racismo atribuindo a indivíduos e grupos sociais atos de discriminação para amalgamar o povo alemão contra o que era diferente. A escravização dos povos da Europa oriental e a perseguição aos judeus eram as provas pretendidas pelos nazistas da superioridade da raça ariana sobre os demais grupos diferentes e raciais também.
O apartheid
Ver artigo principal: Apartheid
Os trabalhos de geneticistas, antropólogos, sociólogos e outros cientistas d
o mundo inteiro derrubaram por terra toda e qualquer possibilidade de superioridade racial, e estes estudos culminaram com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Embora existam esforços contra a prática do racismo, esta ainda é comum a muitos povos da Terra. Uma demonstração vergonhosa para o ser humano sobre o racismo ocorreu em pleno século XX, a partir de 1948 na África do Sul, quando o apartheid manteve a população africana sob o domínio de um povo de origem européia. Este regime político racista acabou quando por pressão mundial foram convocadas as primeiras eleições para um governo multirracial de transição, em abril de 1994.
Genética
Embora existam classificações raciais propostas pelas mais diversas correntes científicas, pode-se dizer que a taxonomia referência uma oscilação de cinco a duas centenas de raças humanas espalhadas pelo planeta[1], além de micro-raças regionais, locais ou geográficas que ocorrem devido ao isolamento de grupos de indivíduos que cruzam entre si.
Portanto, a separação racial torna-se completamente irracional em função das composições raciais, das miscigenações, recomposições e padronizações em nível de espécie que houve desde o início da caminhada da humanidade sobre o planeta.
De acordo com Guido Barbujani, um dos maiores geneticistas contemporâneos,
a palavra raça não identifica nenhuma realidade biológica reconhecível no DNA de nossa espécie, e que portanto não há nada de inevitável ou genético nas identidades étnicas e culturais, tais como as conhecemos hoje em dia. Sobre isso, a ciência tem idéias bem claras | — in A invenção das raças[ |
A genética demonstra que a variabilidade humana quanto às combinações raciais pode ser imensa. Mas as diferentes adaptações ocorridas a nível racial não alteraram sua estrutura quanto espécie.
Desta forma, a unidade fundamental da espécie humana a nível de macro análise permanece imutável, e assim provavelmente permanecerá apesar das diferenças raciais num nível de microanálise.
Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens, portanto o patrimônio hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica o racismo, pois as raças não são nem superiores, nem inferiores, são apenas diferentes.
O racismo pode ser pensado como uma “adoção de uma visão equivocada da biologia humana ”, expressa pelo conceito de ‘raça’, que estabeleceu uma justificativa para a subordinação permanente de outros indivíduos e povos, temporariamente sujeitos pelas armas, pela conquista, pela destituição material e cultural, ou seja, pela pobreza ”, como conceitua Antonio Sérgio Alfredo Guimarães.
Atualmente ramos do conhecimento científico como a Antropologia, História ou Etnologia preferem o uso do conceito de Etnia para descreverem a composição de povos e grupos identitários ou culturais.
Racismo e xenofobia
Ver artigo principal: Xenofobia
Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenômenos distintos, podem ser considerados paralelos e de mesma raiz, isto é, ocorre quando um determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais poderoso e homogêneo hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes, com a justificativa da diferença física, que acaba se tornando a base do comportamento racista.
Antimestiço
Uma forma de racismo menos conhecida, que consiste na crença de que a miscigenação gera indivíduos inferiores aos de "raça pura", seja a ambos, como defen dia Louis Agassiz, seja a um deles, como defendia Gobineau. Uma forma atual tem ocorrido como reação ao racismo contra negros, indígenas e asiáticos que consiste negar a identidade mestiça e a defesa de que as populações 'pardas' sejam tratadas como negras, indígenas ou brancas, negando sua peculiaridade.
Internet
Valendo-se, ao mesmo tempo, da possibilidade de anonimato e do alcance a milhões de internautas, o racismo tem se espalhado de maneira intensa pelo mundo digital. Com discursos racistas, revisionistas ou neonazistas, milhares de sites, blogs, comunidades virtuais do Orkut e MySpace, disseminam o ódio racial e a intolerância.
O primeiro crime virtual de racismo no Brasil ocorreu em meados do ano de 1997 na cidade de Juiz de Fora em que os computadores de uma universidade foram utilizados para a divulgação de várias mensagens preconceituosas contra negros e homossexuais em uma lista de discussão sobre sexualidade instalada Unicamp. O episódio que, por vários dias, ocupou as manchetes dos jornais do país ficou conhecido como o caso rancora.[3]
A divulgação do racismo, mesmo pela internet, trata-se de um crime, conforme é caracterizado pela legislação brasileira. Alguns sites advogam o direito à liberdade de expressão e afirmam não se considerarem racistas, expressarem apenas opiniões. Outros sugerem maneiras de como manter o material distante das autoridades competentes. Por esta característica, muitos sites, principalmente os disponibilizados em provedores gratuitos são retirados do ar, para em seguida reaparecerem, múltiplos em três ou quatro servidores novos, inclusive em domínios estrangeiros. Um dos sites pesquisados, afirma exatamente isto: para cada site retirado do ar, assume-se o compromisso de disponibilizar, pelo menos, três novos. Isso evidencia uma rede.
Segundo o Ministério Público do estado de São Paulo, estão ativas no Orkut mais de cinqüenta comunidades que pregam a violência a negros, judeus e asiáticos.
A mulher negra
É evidente a distinção entre mulheres e homens no mercado de trabalho, principalmente em relação a mulher negra. Esse preconceito tem suas raízes na escravidã o, que, apesar de ter sido abolida há décadas, ainda tem influência nas relações sociais, no modo de pensar e de ver o outro e a si mesmo.
O preconceito contra a mulher sempre foi tão incutido na sociedade, que gerou nelas mesmas uma visão auto-depreciativa de sua posição nas relações sociais e como tal no mercado de trabalho.
Com a criação do movimento feminista e depois de muitas lutas, as mulheres conquistaram alguns direitos e de certa forma algumas barreiras sociais foram quebradas. Porém, a atual situação das mulheres não sofreu muitas alterações.
No mercado de trabalho as mulheres ainda ocupam cargos inferiores em relação aos homens, isto se comprova através de estudos recentes, revelando que para elas alcançarem os mesmos cargos que os homens, em empregos formais, necessitam de uma vantagem de cinco anos de escolaridade. Esses dados agravam-se quando relacionados à mulheres negras, que necessitam de oito a onze anos de estudo a mais em relação aos homens.
Perspectiva jurídica contemporânea
Portugal
Ver artigo principal: Racismo em Portugal
De acordo com o novo Código Penal em vigor desde 15 de Setembro de 2007, qualquer forma de discriminação com base na raça ou etnia é punível. Da mesma forma são
penalizados grupos ou organizações que se dediquem a essa discriminação assim como as pessoas que incitem a mesma em documentos impressos ou na Internet.
A legislação portuguesa aplica-se igualmente a outras formas de discriminação como religiosa, de local de origem e orientação sexual.
Brasil
Consulte também: Democracia racial no Brasil.
A Constituição de 1988 tornou a prática do racismo crime sujeito a pena de prisão, inafiançável e imprescritível. Mas a legislação brasileira já definia, desde 1951 com a Lei Afonso Arinos (lei. 1.390/51), os primeiros conceitos de racismo, apesar de não classificar como crime e sim como contravenção penal (ato delituoso de menor gravidade que o crime). Os agitados tempos da Regência, na década de 1830, assinalam o anti-racismo no seu nascedouro quando uma primeira geração de brasileiros negros ilustrados dedicou-se a denunciar o "preconceito de cor" em jornais específicos de luta (a "imprensa mulata"), repudiando o reconhecimento público das "raças" e reivindicando a concretização dos direitos de cidadania já contemplados pela Constituição de 1824.
Índia
O sistema de castas existente no país tem sido apontado [4] como uma forma de racismo, mas a posição oficial do governo afirmada publicamente numa conferência mundial da ONU contra o racismo é que "as questões de casta não são as mesmas d o racismo" [5].
A hierarquização das castas como algo inevitável não é consensual na Índia [6] e o facto de indivíduos de algumas castas consideradas "inferiores" terem conseguido poder político tem ajudado a minorar os efeitos da segregação tradicional.
Embora alguns refiram um "apartheid escondido" [7] em termos estritamente legais [8] essa prática não é sancionada, pelo contrário, há políticas de discriminação positiva de castas consideradas inferiores.
Israel
Em 1975, por pressão dos países árabes e com o apoio dos soviéticos, o sionismo foi considerado uma forma de racismo pela Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas. No entanto, em 1991, essa acusação foi eliminada pela Resolução 4686 da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em 2002, o Parlamento israelense aprovou uma lei que nega aos cidadãos de origem árabe do país o direito de conviver com seus cônjuges caso contraiam matrimônio com palestinos, pois a estes será recusada a permissão de residência no país. A lei foi questionada na justiça por diversas entidades de direitos humanos e em 15 de maio de 2006 foi confirmada pela Suprema Corte de Israel.[9]
Bibliografia
- France Winddance Twine (1998): Racism in Racial Democracy - The Maintenance of White Supremacy in Brazil. Rutgers University Press, New Brunswick, NJ.
- Rebecca Reichmann (ed.) (1999): Race in Contemporary Brazil - From Indifference to Inequality. Pennsylvania State University Press, College Park, PA.
(2003): Blackness Without Ethnicity: Constructing Race in Brazil. Palgrave Macmillan
- Michael Hanchard (ed.) (1999): Racial Politics in Contemporary Brazil. Duke University Press: Durham, NC.
- Melissa Nobles (2000): Shades of Citzenship - Race and the Census in Modern Politics. Palo Alto, CA: Stanford University Press.
Referências
- ↑ CAVALLI-SFORZA, Luigi Luca. Genes, Povos e Línguas. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. ISBN 85-359-0324-0 página 47.
- ↑ BARBUJANI, Guido. A invenção das raças. São Paulo: Editora Contexto, . ISBN 978-85-7244-364-7
- ↑ Estudante é responsabilizado por racismo na Internet
- ↑ Interview with Manchala Deenabandhu on the subject of casteism
- ↑ [1]
- ↑ BAYLY, Susan. Caste, Society and Politics in India from the Eighteenth Century to the Modern Age. Cambridge University Press, 1999. ISBN 978-05-2126-434-1
- ↑ http://www.unesco.org/courier/2001_09/uk/doss22.htm
- ↑ REILLY, Kevin, KAUFMAN, Stephen, BODINO, Angela. Racism: A Global Reader. M.E. Sharpe, 2003. ISBN 0765610604, pag. 21
- ↑ Israel nega direito de reunificação de famílias (ansa.it)
Ver também
Ligações externas
- Pesquisa "Discriminação racial e preconceito de cor no Brasil" (em português)
- Is There a Biological Basis for Race and Racial Differences? (em inglês)
- Relatório de Doudou Diéne traduzido na íntegra. Doudou Diène, Relator Especial das Nações Unidas sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada (em português)
Livros
- Livro "Racismo no Brasil: Percepções da discriminação e do preconceito racial no século XXI" (em português)
- Livro "O Negro e o socialismo" (em português)
- Livro Racismo e Discurso na América Latina (em português)
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Soltar Balões Agora é Crime
Atenção:
A maior causa de queimaduras hoje, no País, é por líquidos superaquecidos (60%) e 30% delas com álcool. Para maior prevenção, foram definidos dez mandamentos básicos para evitar acidentes:
1. Tire a criança da cozinha
2. Não a deixe brincar com fogo
3. Mantenha a cozinha arejada
4. Muito cuidado com panelas e líquidos superaquecidos
5. Respeite combustíveis, principalmente o álcool
6. Não construa fogueiras grandes
7. Afaste-se de fios elétricos em vias públicas ou no campo
8. Não fume perto de postos de combustível ou na cama
9. Cuidado com velas, candeeiros ou similares
10. Se o fogo pegar na roupa, não corra, pois o ar ativa a expansão da chama;
pare, deite, cubra os olhos e role no chão até apagar.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Campanha - Adote um Animal Abandonado
Adote um Animal Abandonado
Certo dia, depois de uma ressaca, milhares de estrêlas-do-mar foram lançadas a uma praia deserta e iam secando e morrendo ao sol. Um garotinho ia caminhando, apanhando as estrelas uma a uma e as lançava de volta ao mar. Um velho pescador que assistia a cena disse ao garoto: - Menino, não percebe que o que você faz é inútil? São milhares de estrelas! Não faz diferença jogar uma de volta ao mar. O garoto se abaixou, pegou mais uma estrêla e disse: - Pra essa aqui faz toda a diferença do mundo. E lançou-a de volta ao mar.
Todos os dias, centenas de cães e gatos abandonados são recolhidos das ruas, para evitar a transmissão de doenças.
Nos Centros de Zoonoses de todo o Brasil, os bichos apreendidos ficam alguns dias à espera de seus donos ou de alguém que queira adotá-los. Depois disso, são sacrificados. Ao adotar um animal abandonado, você ganha um amigo e salva uma vida.
A adoção de um animal não resolve o problema do abandono e irresponsabilidade de muitos donos. Mas é um começo e uma nova chance de vida a um dos seres mais fiéis e amigos que existem.
Entidades Protetoras
Suipa - Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Rio de Janeiro - RJ)
http://www.suipa.org.br
A SUIPA, fundada em 1943, é uma entidade particular, não eutanásica, sem fins lucrativos e de utilidade pública. Nada recebemos do governo e sobrevivemos das mensalidades dos associados e de doações de alguns colaboradores. Todos os membros da Diretoria têm suas profissões à parte e trabalham gratuitamente para a instituição. Temos um abrigo com mais de 3.200 gatos, 8.000 cães e outros animais diversos que foram abandonados pelas pessoas nas ruas do Rio de Janeiro. Todos são vacinados contra doenças, vermifugados, alimentados e cuidados pelos enfermeiros e veterinários que compõem o nosso quadro de funcionários. Defendemos e protegemos basicamente os animais domésticos porque eles são os mais próximos do homem, mas estendemos as nossas preocupações a todos os seres vivos do planeta. Acreditamos que o respeito e a solidariedade a outros tipos de vida trarão um entendimento maior entre os próprios humanos.
Associação do Amigo Animal
http://www.kennelclub.com.br/entidade_amanimal.htm
É uma entidade sem fins lucrativos com a finalidade de lutar pelos direitos dos animais, promover a conscientização por meio de projetos educativos e culturais e dar assistência e acolhimento a animais recolhidos nas ruas, abandonados ou maltratados por seus donos.
Soama - Sociedade Amigos dos Animais (Caxias do Sul - RS)
http://www.ondecaxias.com.br/orfanato/
A Soama é uma entidade sem fins lucrativos e não-eutanástica. Recebemos denuncias de maus tratos e as averiguamos, recolhemos os animais abandonados e atropelados e os tratamos. Cuidamos dos doentes e os deixamos à espera de um novo lar.
Aila - Aliança Internacional do Animal (São Paulo - SP)
http://www.aila.org.br
Somos uma organização não governamental (ONG) e temos como objetivo a proteção e o bem estar de todos os animais. Recebemos diariamente denúncias de maus-tratos e violência contra os animais e fazemos o possível para averiguar e tomar providências.
Gabea - Grupo de Apoio Ao Bem-Estar Animal (Porto Alegre - RS)
http://www.gabea.com.br
O GABEA é uma sociedade civil, sem finalidades lucrativas, que tem por objetivo concientizar cada cidadão sobre a importância da redução do índice de animais abandonados e maltratados. O Grupo auxilia no encaminhamento de animais (adultos ou filhotes) abandonados ou desprezados, primeiramente curando-os de eventuais maus tratos, e após os encaminhando para novos lares, alertando os novos donos sobre as responsabilidades que envolvem a posse de um animal. Também promove campanhas de castração de cães e gatos, uma vez que é contrário à eutanásia como método de controle da população animal.
APASFA - Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (São Paulo - SP)
http://www.apasfa.org
A Apasfa, entidade sem fins lucrativos e de Utilidade Pública, foi fundada em 21 de Abril de 1982, em São Paulo - SP, com o propósito de lutar pelos direitos dos animais através de projetos educativos, fiscalização de maus tratos e dando assistência veterinária a animais abandonados. Não recolhemos animais. A APASFA não tem abrigo. Nossas principais atividades consistem em: consultório veterinário, castração e cirurgias; fiscalização de denúncias sobre crueldade contra animais; campanhas de conscientização; encaminhamento de animais para adoção.
ProAnima - Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (Brasília - DF)
http://www.proanima.org.br
Organização não governamental sem fins lucrativos, que visa a promoção do bem-estar animal e de relações harmoniosas entre humanos e animais no Distrito Federal. Desenvolvemos projetos cujo foco é a realização de ações de proteção e controle populacional dos animais domésticos e conscientização sobre os direitos dos animais e a posse responsável.
Centros de Controle de Zoonoses e Canis Públicos
Belo Horizonte - MG | Rua Edna Quintel, 173 - Bairro São Bernardo. (31) 3277 - 7411 |
Campo Grande - MS | Av. Senador Felinto Miller, 1601 - Ipiranga. (67) 746-3039 |
Corumbá - MS | Rua João Becouto, S/N - Bairro Guanã. (67) 231-2783 |
Curitiba - PR | Rua Plácido de Castro, 03 - Bairro Guabirotuba. (41) 200-1300 |
Fortaleza - CE | Av. Senador Fernando Távora, S/N. (85) 488-3256 |
Goiânia - GO | Av. José Martins Guerra, S/N - Jardim Balneário. (62) 524-1900 |
Poços de Caldas - MG | Praça Paul Harris, 100 - Centro - Cep. 37701-048. (35) 3697-2332 |
Recife - PE | Av. Antônio da Costa Azevedo, 1135 - Bairro Peixinhos. (81) 241-5652 |
Rio de Janeiro - RJ | Largo do Bodegão, 150 - Bairro Santa Cruz. (21) 3395 - 1595 |
Salvador - BA | Rua do Cacambu, s/n - Vila 2 de Julho - Alto do Troboji |
São Paulo - SP | Rua Santa Eulália, 86 - Santana. (11) 6221-9755 |
Teresina - PI | Rua Minas Gerais, 909 - Matadouro. (86) 213-1162 |
Vitória - ES | Rua São Sebastião, s/n - Bairro Resistência - Perto da Construtora Queiróz Galvão |
Fonte: Kennel Club
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
DIDA - DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS
Desde 1998 está data vem sendo lembrada pelos protetores de animais na Europa e Estados Unidos e, no Brasil, iniciou-se em 2005. A finalidade desta data é para que as pessoas possam se conscientizar de que os ANIMAIS NÃO HUMANOS têm o mesmo direito que os ANIMAIS HUMANOS, quando o assunto é RESPEITO E PROTEÇÃO!
O número de animais atropelados, envenenados, baleados, queimados, esfaqueados, abandonados e esquecidos pelos próprios "donos" é ASSUSTADOR! Existe "ainda", mesmo estando no Terceiro Milênio, pessoas supersticiosas que consideram TODO ANIMAL PRETO (gato, galinha, pombo, bode etc..) como "demoníaco" e, assim, os pobres bichos indefesos e inocentes acabam se tornando "oferendas vivas" nos cemitérios, encruzilhadas e outros locais, repletos de agulhas....
Os animais sofrem nas mãos de"humanos" que desconhecem, ignoram que os "bichos" SENTEM SAUDADE, SENTEM DOR, SENTEM DEPRESSÃO e acabam morrendo muitas vezes devido à SAUDADE DE SEUS "DONOS" que, um dia, os abandonaram....
Em datas como o Natal, perus, galinhas, porcos e cabritos se tornam "ornamentos mortos" sobre as mesas das famílias que desconhecem, ignoram que os "bichos" SOFRERAM MUITO DURANTE O ABATE, PARA CHEGAREM ATÉ ALI, COMO FORMA DE COMIDA..... Pessoas que presenciam um animal sendo assassinado nos abatedouros, modifica totalmente sua maneira de se alimentar!
Nada é mais saudável do que brincadeiras e esporte.... Entretanto, essas duas palavras são utilizadas para ATOS CRIMINOSOS COM ANIMAIS INDEFESOS E INOCENTES que são cruelmente feridos e mortos em vaquejadas, rodeios, rinhas de peixes, de pássaros, de cães, em circos, em corridas e na terrível farra do boi em Santa Catarina, durante a "Semana Santa"....
Tráfico de Animais dá mais lucratividade do que as drogas e as armas.
As autoridades policiais e governamentais precisam modernizar os métodos para fiscalizar, defender e conservar nossa FAUNA SILVESTRE! As "dondocas" precisam se conscientizar que, o uso de casacos, bolsas, sapatos e diversos utensílios e acessórios confeccionados com dente, olho, pele, pena de diversas espécies de animais (chinchila, urso, foca, mink, jacaré, cobra, etc..) já é ULTRAPASSADO, porque os animais devem ser preservados e protegidos.
A MODA É CUIDAR DO PLANETA E NÃO DESTRUI-LO!
Golfinhos, baleias, pombos, merecem proteção e respeito!
Cavalos em carroças merecem cuidados, proteção, respeito!
Animais APRISIONADOS em granjas, em aviários, em outros estabelecimentos comerciais também merecem cuidados, proteção e respeito! Javalis continuam sendo CAÇADOS no sul do Brasil....
Jumentos são nobres, mas continuam sendo maltratados no nordeste do Brasil, como se fossem pragas.....
Pássaros continuam presos em gaiolas, vendidos em todas as feiras que incentivam a venda de animais. Mas por quê Deus lhes deu asas? Para voarem dentro de um espaço minúsculo, sem direito à liberdade?
VIVISECÇÃO = cães, gatos, ratos, macacos, coelhos e outros animais que são abertos VIVOS, em universidades e em institutos de pesquisas, sempre em nome do respeito à VIDA (apenas dos humanos....). Muitas vezes esses animais pesquisados são sacrificados após terem se tornado cobaias e, os testes, muitas vezes não servem para salvar a vida dos humanos.....
CARROCINHAS X ABANDONO
As prefeituras recolhem brutalmente os animais das ruas, os enjaulam em locais imundos e sem tratamento para serem sacrificados três dias após.... As pessoas querem cães e gatos para seus filhos brincarem e, quando a novidade acaba, os animais são abandonados nas ruas, nos becos, nas praças, em parques, nos abrigos das sociedades protetoras de animais que estão SUPERLOTADAS E NADA RECEBEM DAS AUTORIDADES BRASILEIRAS!
LUTEM COM A SUIPA E COM OUTRAS ENTIDADES PROTETORAS PARA QUE TODAS ESSAS CRUELDADES, COM O TEMPO, TERMINEM!! LUTEMOS POR UM RESPEITO MAIS DIGNO TAMBÉM PARA OS ANIMAIS NÃO HUMANOS, PEDINDO AOS POLÍTICOS LEIS QUE FUNCIONEM, QUE POSSAM SER APLICADAS AOS "HUMANOS" IRRESPONSÁVEIS, QUE NÃO SABEM QUE TODOS OS SERES VIVOS MERECEM RESPEITO E PROTEÇÃO!
Quem não gosta de animais, precisa saber que TEM que respeitá-los!
Mais informações acesse:
http://www.suipa.org.br/br/noticias_detalhes.asp?id=129
domingo, 14 de dezembro de 2008
O Homem é o "vírus" da Terra!
Criou um mundo à parte para ele.
Passou a viver em "florestas de betão".
Esquece-se que também é um animal.
E acha que fazer o bem é apenas ajudar os da sua espécie.
Vive como um "robô" programado.
A mente é só ruído.
Não da valor à sua existência.
O pior inimigo é ele próprio e os da sua espécie.
Pensa que se conhece.
Vive no passado e no futuro e pouco tempo no presente.
Matam em nome de Deus.
Matam animais só por matar.
O dinheiro é tudo para eles.. é tudo para eles!
Os verdes é apenas "mato que cresceu pra li"e que um dia com muito trabalho vão ter de cortar tudo.
Chegam onde chegarem os seres vivos que encontrarem estão sempre ali a mais e são uma chatice e por isso tem que se matar (como se quem chegou foram esses animais e não eles).
Querem todos ser e parecer os melhores não importa como.
É o único ser vivo que come só por comer.
Nunca estão satisfeitos.
Para sobreviver e crescer tem de destruir tudo o que o rodeia.
A mente humana só funciona de forma a criar soluções para ajudar o ambiente quando ganharem algum dinheiro com isso ou as suas vidas estiverem em perigo porque para eles não importa a vida das próximas gerações.
Precisa de desastres e catástrofes para acordarem para a realidade.
É o único ser vivo que sabe que vive num planeta, que este é redondo, que existe o espaço... tudo bem... mas o resto dos seres vivos não sabem que "estamos todos no mesmo barco" no mesmo "submarino amarelo" mas vivem, e vivem no presente intensamente.
Parece que espera por algo a vida toda, algo que vai mudar as vidas de forma positiva... mas o que será?
Só pensa nele por isso é que "isto" não da para todos.
Qualquer coisa exterior o afecta e é capaz de lhe estragar o dia e tudo à sua volta é que tem a culpa.
Apenas vê o que está na sua frente e não se observa pensando sempre que tudo que faz é correcto.
Acha-se sempre dono da razão e do saber e "arranja" sempre assunto para continuar a fazer o que fazia antigamente mesmo sabendo que não é o mais correcto.
Cortam árvores como calha, sem reparar na grande importância que elas têm na vida de todos os seres vivos, e sem pensar nos anos que precisaram para chegar a determinada altura e grossura.
A Terra existe há cerca de 4.6 mil milhões de anos.
Ajustando este tempo a uma escala de 46 anos, o Homem já existe há 4 horas e
a Revolução Industrial começou apenas há 1 minuto atrás.
Durante este curto período de tempo já esburacámos o planeta para obter combustível e matérias-primas, já causámos a extinção de um número inimaginável de plantas e animais, já destruímos mais de metade das florestas tropicais e multiplicámos a nossa população tal e qual uma praga.
Apesar de todos os estragos que causámos no ambiente, uma parte deles são reversíveis. Podemos recuperar habitats e devolver-lhes as espécies; limpar os rios; renovar as construções; recuperar os terrenos; replantar as florestas. Contudo, ainda temos de "atacar" a origem destes problemas: nós e a nossa visão do progresso a qualquer preço.
Distruição da Camada de Ozônio
O ozônio ou ozono, trioxigênio ou trioxigénio segundo a numenclatura da IUPAC, é um alótropo triatômico (O3) do oxigênio muito menos estável que o diatômico O2. É uma molécula composta por três átomos de oxigênio. Forma-se quando as moléculas de oxigênio (O2) se rompem devido à radiação ultravioleta, e os átomos separados combinam-se individualmente com outras moléculas de oxigênio.
Ozonosfera
A ozonosfera ou camada de ozônio é encontrada na estratosfera, região da atmosfera situada entre 16 e 30 quilômetros de altitude, a camada é tão rarefeita que, se fosse comprimida à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não ultrapassaria a três milímetros. Esta camada tem a propriedade de absorver a radiação ultravioleta do Sol; por este motivo, sem a proteção do ozônio, as radiações causariam graves danos aos organismos vivos que habitam a superfície do planeta Terra.
É importante lembrar que não é o ozônio em si o responsável pela proteção contra os raios ultravioletas, mas o ciclo ozônio-oxigênio. Neste ciclo, há grande absorção da radiação solar, transformada em energia térmica na estratosfera. Os CFCs, conhecidos pelo efeito prejudicial à ozonosfera, por meio do cloro gasoso, têm o papel de paralisar o ciclo.
A Austrália tem sido bastante castigada pelo aumento de penetração dos raios ultravioleta, causando incidência elevada de câncer de pele na população local.
Observação: Embora os CFCs sejam gases do efeito estufa, sua ação neste fenômeno é pequena. Não deve-se confundir a questão do ozônio na atmosfera, relacionada à radiação ultravioleta com a questão do efeito estufa, relacionada com a radiação infravermelha.
O que é Ozônio ?
O ozônio (O3), é um gás à temperatura ambiente, instável, altamente reativo e oxidante, diamagnético, O gás liquefaz à temperatura de -112° C, e possui ponto de congelamento a -251,4° C, é uma variedade alotrópica do elemento oxigênio (O), formada por três átomos deste elemento, unidos por ligações simples e duplas, sendo um híbrido de ressonância com comprimento médio de ligação de 0,128 nm , possui coloração azul-pálida, atingindo coloração azul-escura quando transita para o estado líquido. Ele esta presente em pequenas concentrações naturalmente na estratosfera (parte de atmosfera que abrange aproximadamente dos 15 até 50 quilômetros de altura). Uma notável característica deste gás é sua capacidade de absorver luz Ultravioleta solar na faixa de 220-320 nm, (embora diferentes autores discordem ligeiramente sobre esse limite) o que o torna um ‘escudo’ natural da Terra (camada de ozônio) para os seres humanos e a outras formas de vida, para o qual esses raios são nocivos. A produção não-catalítica natural de ozônio ocorre com a colisão de uma molécula de O2 com um átomo de oxigênio, sua destruição não-catalítica se deve ao fato dele absorver as radiações ultravioleta solar, sendo destruído por esse processo ou por reações com átomos de oxigênio. A destruição catalítica do ozônio ocorre devido a existência de átomos e moléculas, chamados de catalisadores, que reagem eficientemente com o ozônio retirando um átomo de oxigênio de sua estrutura molecular. Exemplos de catalisadores: Cloro e Bromo. As preocupações ambientais que dizem respeito à depleção do ozônio originam-se do fato que nós estamos aumentando as concentrações de vários desses átomos e moléculas na atmosfera. O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul). Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio. No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás. Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco. A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracas, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.
Produção, liquefação, solidificação e decomposição
Para produzir ozônio (ozono) artificialmente, o processo se dá com a passagem de um arco voltaico com descargas elétricas de alta tensão através de uma corrente de oxigênio ou ar seco. A composição química do Ozônio foi estabelecida em 1872. Naquela época se descobriu que é cinqüenta por cento mais denso que o oxigênio. O gás se liquefaz à temperatura de -112° C, seu ponto de congelamento se dá a -251,4° C e sua decomposição ocorre acima de 100° C, ou em temperatura ambiente quando usados catalisadores. Liquefeito, sua coloração é azul-escura.
Existem vários métodos para a obtenção do ozônio industrial, um destes, é a liquefação, onde utiliza-se uma mistura de Oxigênio-Ozônio. No processo, esta separa-se em duas camadas, das quais a mais densa contém cerca de 75% de Ozônio. Devido à sua extrema instabilidade e reatividade, os processos de produção são extremamente delicados e trabalhosos.
Utilização comercial
Na indústria, o ozônio é utilizado em misturas com outros gases devido à sua poderosa capacidade como agente oxidante, sobretudo na transformação de alcenos em aldeídos, cetonas ou ácidos carboxílicos.
Também é um poderoso germicida, empregado em engenharia sanitária para a desinfecção da água potável e na remoção de sabores e odores indesejáveis. Também serve como agente branqueador para compostos orgânicos.
Ocorrência na atmosfera
Sabe-se que na atmosfera, a maior ocorrência de ozônio natural se dá entre 30 e 50 km de altitude. No final do século XX foram constatadas formações e ampliações de buracos na camada de ozônio, principalmente sobre o Pólo Sul. Acredita-se que grande parte do aumento do buraco da camada de Ozônio ocorre devido ao uso desenfreado de produtos à base clorofluorcarbonos (CFCs) e hidrocarbonetos alifáticos halogenados (halons), que liberam gases destruidores do Ozônio. E, graças a mistura do hidrogênio com o oxigênio e gotículas de agua, nós seres humanos podemos visualizar UDOS nos dias de lua cheia...
Ozônio como poluente
Curiosamente o ozônio presente na troposfera é um perigoso poluente que além de provocar problemas respiratórios e o smog (nevoeiro fotoquímico), também degrada tecidos e danifica plantas. O que contrasta com o papel protetor que geralmente é atribuído ao Ozônio estratosférico. O Ozônio é produzido, principalmente, por motores. Isso inclui tanto os motores a combustão como os elétricos.
Veja também:
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oz%C3%B4nio
sábado, 13 de dezembro de 2008
Greenpeace em Meia Amazônia Não!
Escrito por Vinícius Mont Serrat
Categoria(s): Responsabilidade Socioambiental
10 de junho de 2008
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Hoje fugirei do tema central deste blog por uma causa muito nobre. Recebi ontem um e-mail do meu pai, em nome da Riot, com um convite para que, voluntariamente, apoiássemos a campanha do Greenpeace, Meia Amazônia Não. Não satisfeito em colaborar com minha assinatura, resolvi divulgar a campanha aqui e convidar a todos para que participem. Abaixo, o conteúdo informativo que estava no corpo do e-mail que recebi.
A Amazônia e outras florestas brasileiras estão ameaçadas por um projeto de lei que, se aprovado, autorizará a derrubada de até 50% da vegetação nativa. Mandamos abaixo algumas informações sobre o que está acontecendo e contamos com você na divulgação da campanha Meia Amazônia Não.
Como tudo começou
Passou no Senado e tramita agora na Câmara dos Deputados um projeto de lei que, se aprovado, será um golpe mortal para as florestas brasileiras e, em especial, a floresta amazônica. Originalmente de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e modificado pela comissão de agricultura do congresso, o PL 6424/2005, autoriza a derrubada de até 50% da vegetação nativa em propriedades privadas na Amazônia. De quebra, legaliza praticamente todos os desmatamentos que, nos últimos 40 anos, derrubaram cerca de 700 mil quilômetros quadrados da área original de floresta - o equivalente a quase três estados de São Paulo.
Quem apóia o projeto e o que pode acontecer
Os ruralistas defendem sua proposta alegando que o projeto incentivará a adesão dos fazendeiros à legislação ambiental e garantirá a sobrevivência de metade da biodiversidade amazônica. A primeira promessa, levando-se em conta o passado da atividade rural no Brasil, é uma dúvida. A segunda é ilusão. Na Amazônia, 50% é igual a zero.
Com base nas taxas anuais de destruição de floresta, estima-se que, em duas décadas, 31% dela estarão derrubados, outros 24% degradados e a Amazônia prevista para virar uma savana até o final desse século. O projeto de lei é um sinal verde para as motosserras acelerarem esse processo. Junto com a Amazônia, desaparece também a riquíssima biodiversidade da floresta (ainda não totalmente conhecida pela ciência) e as culturas locais, além de impacto em vários povos indígenas e populações tradicionais.
Por que defender a Amazônia?
A floresta amazônica é um recurso natural estratégico para o combate ao aquecimento global. Destruir a Amazônica pode reduzir a produtividade agrícola brasileira, provocando um grande impacto econômico e social no país. A chuva que é produzida na Amazônia é importante não apenas para a região. Ela ajuda na geração de energia, na produção de alimentos e no abastecimento de água no centro, sul e sudeste brasileiro.
Você pode ajudar
Ao invés de aumentar a proteção do meio ambiente e estabelecer metas para a redução do desmatamento, o Congresso Nacional estará dando as costas para a Amazônia e abrindo as portas para mais destruição, agravando uma situação que já coloca o Brasil na incômoda posição de quarto maior poluidor do clima do planeta. Exija um ponto final no desmatamento em todas as florestas tropicais brasileiras, em especial a Amazônia. Acesse o site e diga aos deputados e senadores que 50% é igual a zero e você quer uma Amazônia por inteiro. Divulgue no seu blog, comunidade e em todos os canais que possam fazer com que esse movimento ganhe cobertura nacional.
Vistem:
http://sucessonews.com.br/greenpeace-em-meia-amazonia-nao/
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
A poluição e as chuvas ácidas
Durante o processo de queima, milhares de toneladas de compostos de enxofre e óxido de nitrogênio são lançados na atmosfera, onde sofrem reações químicas e se transformam em ácido nítrico e sulfúrico.
O dióxido de carbono reage reversivelmente com a água para formar um ácido fraco o ácido carbônico No equilíbrio o pH desta solução é 5,6, assim a água é naturalmente ácida pelo dióxido de carbono. Qualquer chuva com pH abaixo de 5,6 é considerado excessivamente ácido. Dióxido de nitrogênio NO2 e dióxido de enxofre SO2 podem reagir com substâncias da atmosfera produzindo ácidos, estes gases podem se dissolver em gotas de chuva e em partículas de aerossóis e em condições favoráveis precipitarem-se em chuva ou neve. Dióxido de nitrogênio pode se transformar em ácido nítrico e em ácido nitroso e dióxido de enxofre pode se transformar em ácido sulfúrico e ácido sulfuroso. Amostras de gelo da Groelândia datadas de 1900 mostram a presença de sulfatos e nitratos , o que indica que já em 1900 tínhamos a chuva ácida. O pior de tudo é que a chuva ácida pode se formar em locais distantes da produção de óxidos de enxofre e nitrogênio A chuva ácida é um grande problema da atualidade porque anualmente grandes quantidades de óxidos ácidos são formados pela atividade humana e colocados na atmosfera. Quando uma precipitação (chuva) ácida cai em um local que não pode tolerar a acidez anormal, sérios problemas ambientais podem ocorrer. Em algumas áreas dos estados unidos o pH da chuva já chegou a 1,5 (West Virginia), como já percebemos chuva e neve ácidas não conhecem fronteiras, poluição de um país pode causar chuva ácida em outro , como o Canadá que sofre com a poluição dos EUA. A extensão dos problemas da chuva ácida pode ser visto pelos lagos sem peixes, árvores mortas , construções e obras de arte feitas a partir de rochas destruídas irreversivelmente A chuva ácida pode causar perturbações nos estômatos das folhas das árvores causando um aumento de transpiração e deixando a árvore deficiente me água , a chuva ácida pode acidificar o solo, danificar raízes aéreas e assim diminuir a quantidade de nutrientes transportada, a chuva ácida pode carregar minerais importantes do solo, como fazer o solo guardar minerais de efeito tóxico, como íons de metais. Estes íons tóxicos não causavam problemas ,pois são naturalmente insolúveis em á gua no pH normal da chuva, com o aumento de pH pode-se aumentar a solubilidade de muitos minerais . Por exemplo, os prótons da chuva ácida podem reagir com o insolúvel hidróxido de alumínio encontrado no solo, gerando íons alumínio que podem ser capturados pelas raízes das plantas.
A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo. Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. A setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Doe sangue. Salve vidas!
Doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou para um uso subseqüente em uma transfusão de sangue. Trata-se de um processo de fundamental importância para o funcionamento de um hospital ou centro de saúde.
Por que doar sangue ?
A ciência, embora avançando em muitos setores, ainda não encontrou um substituto artificial eficiente para o sangue humano. Por isso, todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue.
Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Para o doador em geral não há riscos, porém algumas complicações podem eventualmente aparecer:
- Queda de pressão e tontura
- Hematoma no local da punção
- Náusea e vômito
- Dor local e dificuldade para movimentação do braço
Quem pode doar ?
Qualquer pessoa poderá doar sangue, desde que sejam observadas algumas condições, a fim de garantir a segurança e a qualidade do procedimento:
- Ter entre 18 e 65 anos;
- Ter peso acima de 50 kg;
- Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias;
- Se mulher, deve ter doado há mais de 90 dias;
- Ter passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;
- Não estar grávida;
- Não estar amamentando;
- Estar alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas do almoço;
- Ter dormido pelo menos 6 horas nas 24 horas que antecedem a doação.
- Não ter feito tatuagem, piercing ou acupuntura há menos de 1 ano;
- Não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados a menos de 1 ano;
- Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem a doação;
- Não ser usuário de drogas injetáveis;
- Não ser portador de doenças infecto-contagiosas como Sífilis, Doença de Chagas e HIV (I ou II).
Não devem doar sangue as pessoas que se enquadrarem em uma das condições abaixo:
- Ser diabético;
- Teve Hepatite após os 10 anos de idade;
- Teve contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas;
- Teve Malária ou esteve em região de malária nos últimos 6 meses;
- Sofrer de Epilepsia;
- Teve Sífilis;
- Praticar relações sexuais de risco.
- Usar drogas injectáveis.
- Tem SIDA (ou mesmo a presença do vírus HIV na corrente sanguínea, mesmo sem a manifestação dos sintomas da doença).
A coleta de sangue para doação consiste na retirada de cerca de 450ml de sangue, através do uso de material descartável, de uso único e estéril. O tempo de permanência do doador no Banco de Sangue, incluindo coleta e triagem, é de aproximadamente 30 minutos
No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos específicos antes e depois da doação, a fim de prevenir complicações para o doador e contaminação para o receptor durante o período de janela imunológica de doenças.
Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames no sangue coletado:
- Tipagem sangüínea ABO e Rh;
- Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares (PAI);
- Teste de Coombs Indireto;
- Fenotipagem do Sistema Rh Hr (D,C,E.c,e), Fenotipagem de outros sistemas;
- Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II.
Esse procedimento se repetirá após cada doação e os resultados serão comunicados ao doador.
DireitosO trabalhador sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada (art. 473 da CLT). Os funcionários públicos civis federais, sem qualquer prejuízo, podem ausentar-se do serviço por um dia para doação de sangue, sem limite anual de doações (art. 97 da Lei nº 8.112/1990).
Imagens adicionais
Veja também
Ligações externasFonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doa%C3%A7%C3%A3o_de_sangue