Escrito por Vinícius Mont Serrat
Categoria(s): Responsabilidade Socioambiental
10 de junho de 2008
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Hoje fugirei do tema central deste blog por uma causa muito nobre. Recebi ontem um e-mail do meu pai, em nome da Riot, com um convite para que, voluntariamente, apoiássemos a campanha do Greenpeace, Meia Amazônia Não. Não satisfeito em colaborar com minha assinatura, resolvi divulgar a campanha aqui e convidar a todos para que participem. Abaixo, o conteúdo informativo que estava no corpo do e-mail que recebi.
A Amazônia e outras florestas brasileiras estão ameaçadas por um projeto de lei que, se aprovado, autorizará a derrubada de até 50% da vegetação nativa. Mandamos abaixo algumas informações sobre o que está acontecendo e contamos com você na divulgação da campanha Meia Amazônia Não.
Como tudo começou
Passou no Senado e tramita agora na Câmara dos Deputados um projeto de lei que, se aprovado, será um golpe mortal para as florestas brasileiras e, em especial, a floresta amazônica. Originalmente de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e modificado pela comissão de agricultura do congresso, o PL 6424/2005, autoriza a derrubada de até 50% da vegetação nativa em propriedades privadas na Amazônia. De quebra, legaliza praticamente todos os desmatamentos que, nos últimos 40 anos, derrubaram cerca de 700 mil quilômetros quadrados da área original de floresta - o equivalente a quase três estados de São Paulo.
Quem apóia o projeto e o que pode acontecer
Os ruralistas defendem sua proposta alegando que o projeto incentivará a adesão dos fazendeiros à legislação ambiental e garantirá a sobrevivência de metade da biodiversidade amazônica. A primeira promessa, levando-se em conta o passado da atividade rural no Brasil, é uma dúvida. A segunda é ilusão. Na Amazônia, 50% é igual a zero.
Com base nas taxas anuais de destruição de floresta, estima-se que, em duas décadas, 31% dela estarão derrubados, outros 24% degradados e a Amazônia prevista para virar uma savana até o final desse século. O projeto de lei é um sinal verde para as motosserras acelerarem esse processo. Junto com a Amazônia, desaparece também a riquíssima biodiversidade da floresta (ainda não totalmente conhecida pela ciência) e as culturas locais, além de impacto em vários povos indígenas e populações tradicionais.
Por que defender a Amazônia?
A floresta amazônica é um recurso natural estratégico para o combate ao aquecimento global. Destruir a Amazônica pode reduzir a produtividade agrícola brasileira, provocando um grande impacto econômico e social no país. A chuva que é produzida na Amazônia é importante não apenas para a região. Ela ajuda na geração de energia, na produção de alimentos e no abastecimento de água no centro, sul e sudeste brasileiro.
Você pode ajudar
Ao invés de aumentar a proteção do meio ambiente e estabelecer metas para a redução do desmatamento, o Congresso Nacional estará dando as costas para a Amazônia e abrindo as portas para mais destruição, agravando uma situação que já coloca o Brasil na incômoda posição de quarto maior poluidor do clima do planeta. Exija um ponto final no desmatamento em todas as florestas tropicais brasileiras, em especial a Amazônia. Acesse o site e diga aos deputados e senadores que 50% é igual a zero e você quer uma Amazônia por inteiro. Divulgue no seu blog, comunidade e em todos os canais que possam fazer com que esse movimento ganhe cobertura nacional.
Vistem:
http://sucessonews.com.br/greenpeace-em-meia-amazonia-nao/
apoio a causa...
ResponderExcluirMuito interessante esse blog... vou add aos favoritos e depois lho com mais calma.
http://merdassubjetivas.blogspot.com/
Causas nobres como esta, exigem comentários.
ResponderExcluirMeia amazônia não dá.
Com metade da floresta, teremos total caos no Brasil, irá aumentar o lucro dos fazendeiros temporariamente, mas só causará secas...